...o que ninguém sabia era dos gritos silênciosos de Paula.
Pegavam-lhe a alma e a rasgavam em dois, três, quem sabe quantos milhares e milhares de pedaços.
Cada linha do bilhete que Paula se lembrava a fazia gritar num silêncio ensurdecedor, onde apenas ela escutava o eco da dor.
Paula correu para perto de sua cama, se pois de joelhos e buscou algo entre as poeiras que habitavam debaixo de sua cama. Puxou um pequeno pedaço de papel desgastado e se pois a ler novamente:
"Não tente me procurar mais, estou bem e estou feliz com o amor da minha vida. Jogue suas esperanças foras, mesmo se nos encontrarmos nunca seremos novamente o que fomos. Esqueça Paula, vai viver sua vida. Pegue a chance que lhe foi dada e use-a, me esqueça."
No verso do pequeno papel havia dois nomes unidos por um coração.
Um deles Paula conhecia, o outro Paula desejava que fosse o dela, mas não era.
Machucava, mas não havia mais nada a ser feito, sua busca seria outra.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bem escrito, triste e interior. Gostei do blog, parabénsss!!! Quando der, venha conhecer o meu! http://cinemasemtempo.blogspot.com abraços
ResponderExcluirTriste né? quem nunca passou por isso... coração quebrado, não existe dor pior do que essa! Já reparou que Quando o coração tá bem, tudo está bem, mas se ele não está bem...tudo vai de mal a pior!!
ResponderExcluirMas enfim...umas *que bom* conseguem erguer a cabeça e ser feliz procurando e achando outra pessoa BEM MELHOR do que tipos como esse cara que escreveu o bilhete, mas existem outras que ficam mergulhadas nessa tristeza sem fim, mexendo com a cabeça, autoestima...tudo...isso é ruim!
adorei o seu blog...vou te seguir menina!
beijão!
www.eu-amo-vestido.blogspot.com
Gostei muito do texto, profundo e intermitente no sentido primordial dele.
ResponderExcluirGostei mesmo.
Depois da uma passada no meu.
http://enigmasdocotidiano.blogspot.com/
a paula dai sou eu?! HAUHAUHAUHAUAH
ResponderExcluirpois temos parentesco HAHAHAHA