Nada me comove mais do que o buraco que eu tenho aqui, tão vazio, tão frio. E não é culpa minha, nem das outras pessoas.. É uma auto-defesa automática que não me permite, nem que por um segundo, pensar.. Mas e sentir? Eu sinto, mas com tamanha timidez. Com aquele caroço na garganta que não me permite beber até a sede se matar. Eu sinto quando a muralha entre a sensação e o coração se esconde, mas ela logo volta a surgir! Eu sinto nos momentos eternos de um dia, de uma noite e já me encolho ao pensar no futuro, porque nada vejo além de um lugar imenso onde nem o vento faz barulho. Pensar no futuro dói, construir dói.. Mas nada dói mais do que o medo. E meu medo não é nada além do medo de me perder. Ah, que péssimo que é se perder - mas felizmente (ai que eu me pergunto se é felizmente mesmo) esse medo me impede MESMO de eu me perder, não tem como, meus pés estão pregados no chão!
Sinto e não sinto, e fica assim, entre o vão do tudo e do nada, entre o que não existe e o que existe. Sejamos realistas.. Ou é, ou não é! Não existe meio termo, pelo menos não pra mim. Sentimentos não é um brinquedo que se pode mexer e moldar do jeito que se quer...
E sejamos realistas também, papo furado só faz a indiferença aumentar. Papo reto que se torna certo! Fazer acontecer ao invés de tentar convencer com palavras.
Palavras, palavras e palavras.. O que importa afinal? Frases copiadas, textos decorados... e os reais sentimentos?
E que difícil falar de sentimento agora.. Ando carregando um sentimento único.. Forte e de super proteção... Por mim!
Não quero mais "VAZIOS', quero preencher o meu copo "meio cheio".
Eu quero ver valer e esse valer, só eu sei ao que se refere!
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