terça-feira, 10 de março de 2009

Domingo, 4 de Janeiro de 2009

Eu praticamente voei pra sair de casa logo, mal podia esperar pra encontra-la.
Parecia que eu estava atraindo pessoas estranhas no metrô - todas pareciam me seguir.
Eu estava sentada ouvindo música, quando olhei pra cima lá estava ela, sorrindo para mim. Foi inexplicável a sensação que tive quando vi o sorrido dela - parecia que o tempo tinha parado.
Eu confesso, fiquei com vergonha no começo. Tentei me soltar, mostrar pra ela um pouco de quem eu sou realmente. As horas iam passando tão rápido e eu nem me dava conta.
Eu queria toca-la, abraça-la, ficar horas e horas olhando pra ela.
A voz dela, pura como uma canção de ninar, fazia com que meu coração entrasse em um ritmo acelerado sem parar.
O olhar dela, penetrante, prendia toda minha atenção, todos os meus sentidos eram dela naquele momento.
Quando ela me abraçava, o tempo ficava devagar e as coisas em minha volta sumiam. Quando ela tocava em mim era como se mais nada importava.
Sentadas no carro, juntas, meu coração não parava de bater rápido. O olhar dela me penetrava - como se pudesse tocar minha alma - e eu me sentia completamente feliz e aconchegada.
E a pior hora, a de dar tchau - como se fosse a despedida mais longa e dolorosa da minha vida.

Agora, definitivamente, eu sei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário