um mês
Hoje faz um mês que eu me entreguei totalmente a ti, ao peso do teu corpo e aos toques mais íntimos das tuas mãos, dos teus dedos e da tua boca.
Quero apenas que saibas que ao entregar o meu coração a ti, entreguei-o com todo o meu sentimento, com toda a pureza da minha alma e do meu coração. Embora a sensação de ter-te perto de mim, junto de mim, pele com pele, fosse muito boa, quero que tenhas a mais clara consciência de que essa entrega não se restringiu a algumas gotas de suor, outras de saliva e outras tantas de alguns humores mais específicos.
Quero que saibas que em cada gota do meu suor, em cada fio do meu cabelo, em cada beijo que eu te dei eu estava inteira, e tenho a sensação de que tu estavas inteira também, naqueles momentos.
O amor é algo que não se define completamente em palavras. É subjectivo e envolve sensações, também subjectivas, mas que podem ser captadas através dos toques, carinhos, olhares, enfim, em coisas que podem ser sentidas não apenas na pele e na carne, mas também na alma, sem que seja necessário teorizar muito a respeito. Penso que senti o Amor ao estar contigo naqueles dias, e tudo o que eu quero é que este sentimento de alma e as sensações físicas que este nosso contacto me trouxe se repitam por muito e muito tempo, por mais alguns meses e anos, quem sabe décadas...
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