quarta-feira, 29 de abril de 2009

alguma coisa

Você já esteve subindo ou descendo a estrada, olhou pro meio da serra e avistou uma luzinha brilhante?
Você se perguntou se aquilo era um carro, ou uma casa no meio do mato, uma luz no meio do nada, como uma esperança na escuridão.
E então, quando você pensa em piscar seus olhos, você está praticamente tocando a luz — ela é quente, confortável e faz com que você deseje ficar por perto.
E você se pega tão surpreso com isso, porque você nem imagina que chegaria tão perto dessa luz em tão pouco tempo.
A felicidade está estampada no seu rosto, o sorriso preso em suas expressões, não importa quais sejam, e até um mero acidente de carro numa manhã ensolarada não te incomoda, só te faz pensar: É, a cidade voltou a ter o mesmo barulho de sempre, e não o silêncio absoluto.
TUDO aconteceu como se tivesse que acontecer, como se em algum lugar do universo tivesse uma programação já predestinada.
Como se todas as divergências tivessem que ter acontecido daquele jeito, como se todos os encontros deviam ser daquele jeito.. um ônibus em ótimo funcionamento, e sem mais nem menos ele para de funcionar como se TIVESSE que parar de funcionar.
Tudo programado para um só resultado, aquele que tanto esperávamos, aquele que temíamos por mais que quisessemos, e agora tudo depende de nossas ações, para que assim, junto com essa tal programação que nos cerca, tudo funcione como deve funcionar, perfeitamente ou o mais próximo disso.
Seu olhar me prometeu o mundo naquele momento, eu senti perfeitamente, eu senti novamente uma lágrima quente, daquelas que quando caem nos aquece. Seu abraço afastou todos os temores e os nossos planos chegam a ser engraçados. rs
Tanta luta, tantos contras.. e agora o mundo é nosso, tudo está em nossas mãos.
Mas o que realmente importa é nossas mãos estarem juntas, como sempre deveria ter ficado.

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