quarta-feira, 29 de julho de 2009

nostalgia

Cada nota me faz fechar os olhos.
A lembrança do quarto escuro, as velas chicoteando o ar, o cristal colorido girava lentamente, iluminando cada canto que sua luz alcançava.
Conseguia sentir a energia, os braços levantavam lentamente.
Ninguém falava, todo mundo estava focado demais na melodia.

Nostalgia da sensação de impotência perante à aquela mulher.
Minha heroina, minha diva, a razão da minha existência.
Os olhos claros brilhavam no escuro, a luz dos sorrisos iluminava minha alma.
Momentos raros como esses, onde apenas eu e ela estavamos em paz, sozinhas na escuridão.

Nos sentiamos uma só, um fruto de amor poderoso — o mais poderoso de todos.
Ela deitava e eu me encostava nela. Nossos olhos fechavam, e nada mais importava.



Sinto falta desses momentos. Tão longe, mas tão perto.
Só fechar meus olhos, para aquele azul invadir minha mente.
Enquanto ela olha pro céu, eu olho junto.

Porque amor como esse, não importa a distancia, e também nem a morte.
É amor que nunca acaba.

Eu te amo minha heroina.

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