quinta-feira, 16 de abril de 2009

Acho que acordei mais corroida do que antes, consigo até sentir os pequenos pedaços derretendo dentro de mim, e caindo sobre uma imensidão de vazio.
Parece que ao me olhar no espelho, enxergo uma cegueira branca, meus olhos estão opacos e meus braços e pernas tremem ao mais leve movimento.
Sinto uma leve dor na perna e me lembro que a culpada disso é você, um pequeno sorriso se forma em meus lábios, mas ele é dominado pela confusão dos dias.
É como se eu não soubesse mais diferenciar uma segunda-feira de um sábado, afinal todos os dias têm sido os mesmos — monótonos, secos, sem cor.

"Devo permanecer neste mundo estúpido que, sem você, não valerá mais que uma pocilga?"

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