sábado, 23 de maio de 2009

A luz ainda estava fraca, só conseguia distinguir o azul e o laranja do céu.
Entre as duas cores havia um cinza familiar, perfeitamente colocado, milimetricamente estudado para a harmonia perfeita.
A manhã gelada e silenciosa fazia com que meus olhos tombassem em protesto contra a noite mal dormida. Maldita necessidade de dormir — pensei.
Mas por outro lado, dormir era tudo que eu precisava. Meu corpo estava cansado, meus joelhos doiam e minha cabeça rodava mediante a tanto cansaço.
Cheguei em casa. Tirei meu tennis para não fazer nenhum barulho que chamasse atenção, entrei no meu quarto e ao fazer isso aquele cheiro que eu gosto tanto invadiu minhas narinas — causando-me a mais deliciosa sensação, e a mais nostalgica.
Deitei em minha cama sem pensar, e o sono inundou minha consciencia até que eu dormisse.

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