terça-feira, 2 de junho de 2009

Me sinto até levemente envergonhada.
Sim, vergonha. Eu que sempre sei o que escrever. As palavras sempre fluem tão facilmente de mim, formando frases, formando textos. E agora, não sei o que escrever.
Foi como se, facilmente, você tivesse absorvido de mim todas as palavras boas, deixando, como sempre, apenas sentimento.
É tão fácil escrever pra você, e ao mesmo tempo tão difícil — já que eu não consigo explicar nada do que sinto, embora eu tente.
É como voar tão alto ao ponto do frio congelar a consciencia.
Não sinto mais nada, afinal não tenho mais coração pra sentir.
Eu o entreguei pra você, e não o quero de volta, pois sei que independente de tudo você cuidará bem dele, assim como eu cuido do seu.

Sinto como se tivéssemos partido do zero.
Como se tivessemos nos encontrado em outra vida.. e ambas, eu e você, sabiamos que não teria mais volta. Nossos destinos, nossos corações, unidos por um tempo que não se pode definir. Por um tempo chamado existência.
Já senti tantas coisas nessa vida, mas nada se compara a nada do que sinto por você.
Uma droga, ou melhor, um sol.
Você é o meu sol. Você é o que aquece meu corpo, o que enche meus pulmões.
TUDO em você é como uma porta pro lugar que eu sempre desejei estar.
Não dá pra explicar, mas dá pra sentir. Exatamente como VOCE sente.
Exatamente como deve ser..

A falta que você faz, somente eu sou capaz de explicar.
E vai ser assim, até eu estar novamente em seus braços.

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