O gosto amargo na boca, era trocado pela sensação do ar puro entrando em meus pulmões.
O sol que batia entre as árvores, aquecia uma parte do meu corpo, e eu me sentia bem, inteira.
Em boa parte, fiquei em silêncio, eu não precisava falar muita coisa. Estava tudo no meu olhar, a derrota.
O sol entrava em meus olhos, e as olheiras e o cansaço da derrota sumiam com o passar dos minutos.
As vezes algum pensamento me levava à tristeza, mas logo passava com um riso besta, ou com uma lembrança boa.
O dia foi bom, me fez pensar de um modo diferente, vendo por outro lado.
As lembranças me provam que eu sou forte demais. É, eu aguento o que tiver que aguentar.
Nada vai fazer com que eu desista dos meus sonhos. Embora alguns eu já tenha colocado na minha cabeça que não vão ser reais.
O sol foi se pondo, e aquele por do sol perfeito me renovou.
O silêncio, as risadas, o fato de eu não precisar falar nada, sendo que estava tudo muito claro em mim.
Os olhos não sentem mais aquela mesma vontade de procurar.
O paladar se acostuma com a falta de sabor, e os olhos se acostumam no escuro, que logo passa.
O corpo não pede mais nada além de descanço.
Uma hora ou outra a tristeza me abocanha, mas me foco no que penso agora.
Aquele momento de paz. Levantar da cama, caminhar pela casa ainda de pijama. Procurar alguma coisa pra comer, e então pensar no seu dia.
Podem me tirar tudo o que for, mas nunca vão tirar o que eu tenho dentro de mim.
Meu passado é a minha chave pro sucesso. Me apoio no que já passei, pra superar o que vou passar.
"As vezes, quando chegamos na faixa final, olhamos pra trás e decidimos voltar."
Nenhum comentário:
Postar um comentário