quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Grandes mentes.

"Quando somos criança, queremos ser jovens. Quando viramos "jovens", queremos voltar a ser criança, mas queremos crescer mais.
E quando viramos adultos, tudo vira nostalgia — você quer ser criança de novo, você quer ser "jovem".
Ai você fica velho, e quer voltar a ser adulto, voltar a ser "jovem", voltar a ser criança, e tudo não passa de lembranças...
E o mais engraçado, é que sempre as lembranças que ficam cravadas em nós, são as boas.
Quando sofremos não lembramos de nada de bom, só da dor. Depois quando passa, a gente só lembra das coisas boas, e as ruins ficam lá pra dar risada — por lembrar como você era inútil.
O que você considerava o fim do mundo, não passou de uma página escuro do seu caderno da vida.
Eu fico me questionando quando isso vai passar..
Eu posso não aparentar tanto, mas eu estou despedaçada."

"Isso tudo faz parte do que eu considero o maior problema que o ser humano encara e, a maioria das pessoas, não enxerga e nem se da conta disso. Nós só queremos, querer de verdade, aquilo que esta fora do nosso alcance.
Nós passamos a vida inteira querendo passar a nossa vida pra frente como se fosse um filme, querendo passar só nas partes boas. Quando nós somos jovens principalmente. Queremos passar logo tudo. Chegar a 'vida adulta' achando que vamos conhecer liberdade de verdade. Mas ai, quando nós percebemos que é muito diferente do que a gente imaginava e nos vemos presos a rotinas, obrigações e tarefas que não queremos fazer, tudo que nós mais queremos é voltar no tempo. Mesmo que seja pra passar por todos os problemas que passamos quando estamos na adolescência... E quando envelhecemos mais ainda isso só tende a piorar. E essa coisa da lembrança, isso é uma defesa dos seres humanos. Ninguem quer guardar as lembranças ruins e inconscientemente, as pessoas trancam essas memórias em suas mentes a ponto de esquecerem que elas existiram, ou no maximo, ter uma vaga lembrança de coisas ruins do passado. Ser humano não sabe conviver com a dor da decepção, da derrota, da frustação. Porque, desde pequenos, nós somos ensinados a querer ser os melhores sempre, a vencer sempre. Mas nem sempre é assim. Nem sempre da pra ser o primeiro na corrida e quebrar os records. As vezes temos que nos contentar com a limitação do nosso próprio corpo e mente.
Mas ninguem consegue fazer isso, porque não quer e porque a sociedade nos cobra a perfeição em tudo hoje em dia.
E por fim, quando chegamos em uma idade mais avançada, nos pegamos 'presos' a lembranças de todas as melhores épocas de nossa vida, e queremos reviver tudo isso. As melhores partes. Qualquer pessoa quer reviver o que foi bom e esquecer o que foi ruim, isso não é pecado pra ninguem... Nós só precisamos nos conformar com as nossas limitações e aceitar nossas responsabilidades perante o mundo. E aprender a conviver com a dor ou pelo menos aceita-la como ela é. Aceitar a dor, encara-la de frente, é o primeiro passo pra curar ela de verdade, não adianta fingir que ela não esta ali e esconde-la em algum canto, porque vai ser sempre como uma ferida que você, você pode até não ver, mas vai sempre ficar latejando na sua pele."

Pra que sermos perfeitos para os outros, se tudo que todos querem é que sejamos simples?
Porque não aceitar, ao invez de criar milhares de desculpas para o que, de fato, não podemos alcançar?
Porque não aceitar uma verdade, ao invez de inventar uma?
Na dor, o coração se expande. Porque não deixar que esse sentimento saia de dentro de você e dê o seu último suspiro de tentativa?
Pessoas que sentem mais, tendem a sofrer mais?
Talvez, mas com certeza, são mais felizes.
Pior do que enganar alguém, é se enganar. Forjar "sentimentos mecânicos, em troca de alguma coisa."
O que ganham em troca, a não ser o vazio de um sentimento que já está apagado?
Porque as pessoas não assumem seus próprios defeitos, ao invez de julgar o próximo?
Aceitar seus defeitos é o primeiro passo importante. Como podes julgar alguém se está enfiado no meio de todos seus erros?


Agora, eu começo algo novo.
Algo novo que fará com que vocês entendam grandes mentes que sentem.

Um comentário:

  1. Resumindo: estamos sempre bitolados em nossos momentos, cegamente...

    ( tomei a liberdade de te add no msn para conversas insones rss)

    bjs, moça

    ah postei no blog, to me esforçando pra manter aquilo atualizado de uma maneira bacana,apesar das correrias...rss

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