terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pra ser sincera...

...eu nem sei bem por onde começar.
São tantas coisas começando, e tantas outras terminando ao meu redor, que as vezes me perco nas vertigens que as mudanças me trazem — sim, eu morro de medo de mudança, embora eu viva constantemente mudando.
Não sei também o porque de eu estar escrevendo isso. Talvez seja apenas minha forma de vomitar tudo que tenho dentro de mim, na esperança de me livrar dessa pontada estranha que sinto as vezes quando meus pensamentos voam longe.
Me questionei profundamente sobre os passos da minha vida nesses meus 21 anos.
Tantos castelos construidos e destruidos. Tantos sonhos despedaçados, outros abandonados e outros novos se formando. Coisas que surgem e que ficaram marcadas pra sempre na pele, na boca, no cheiro, e tantas outras que nem do nome ou do rosto dá pra lembrar.

Não é fácil pra mim ver o mundo como ele é, real e cruel.
Ainda mais pra MIM que sempre enxerguei o mundo como um conto de fadas, que sempre acreditei no amor da forma mais pura e perfeita — me enganei.
Não é fácil ser como sou — ser intensa.
E mais triste que isso é perder a tal da capacidade de acreditar nos tão belos contos de fadas.
Você se torna vazia, e mesmo rodiada de pessoas você não as sente.



Eu gosto do frio, o corpo tremendo me faz lembrar de como é se sentir completamente viva.
Hoje, eu assistiria o pôr-do-sol mais de quarenta e três vezes.....

5 comentários:

  1. O pôr-do-sol, geralmente, faz-me lembrar das coisas belas que ainda existem no mundo, e me fazem acreditar, de uma maneira estranhamente otimas, nas pessoas, no amor e em tudo o mais...

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  2. Caramba, esse texto que você escreveu serve para me descrever também. Lembro um dia que minha melhor amiga me caracterizou como uma pessoa muito intensa em tudo.
    Belo blog, se der, visite o meu.

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  3. Texto fantástico! Identifiquei-me do começo ao fim. Parabéns mesmo pelo blog e muito sucesso.Vou te seguir para acompanhar as atualizações.

    abraço

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  4. O pôr-do-sol é, realmente, tão tocante e tão intocável que chega a se confundir um pouco com o que achamos que somos, não é?
    Seu texto esbanja sensibilidade e eu adorei, muito bom!!!

    Ingrid Brasilino

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  5. Sim, estou te seguindo, já. Teu blog é bom mesmo :)

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