quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A Felicidade que me ronda.

Na TV o programa de sempre já não passa mais. Expirrou de tanto tempo em uso, sem pausa, desesperado a ponto de se desgatar do próprio feito só por não acreditar que acabou.
Aceitei. Levantei do velho sofá, estiquei as pernas e fui ver o mundo afora.
Encontrei espinhos, encontrei fantasias, encontrei desejos, encontrei amor.
Comprei uma TV nova, pra ver o novo programa que vai passar, sem pausa.
Esperei ansiosa pra chegada da TV e para o início do programa.
Manhã. Tarde. Noite. Manhã. Sentei, liguei, assisti.
Minutos depois me cansei. Mudei. Peguei minhas coisas e fui caminhar.
O sol batia na minha pela branca, quase empoeirada de tanta falta de calor.
O suor escorria por entre os fios do cabelo curto, mas um sorriso simples e encantador saia de meus lábios.
Ah, como eu estava feliz e bem. Como me sentia viva.
Lembrei que não deixei um bilhete pro meu pai falando que o amava está manhã, mas tudo bem, ele sabia o quanto o amava.
Não falei com a minha mãe hoje, mas tudo bem, ela sabe onde quer que esteja eu estarei com ela e ela comigo.
Penso nas responsabilidades que adquiri, com tão pouco tempo de algumas poucas tentativas. Como é fácil conseguir o que se quer quando SE TENTA.
O brilho dos olhos me lembra a alegria constante que se formou.
As vezes a luz do abarjur — que fica perto da TV — da umas piscadas, como se fosse falhar.
Mas quando se tenta tanto concertar uma coisa, voce acaba aprendendo a arruma-la quando falha.

Sorrisos... Que sejam eternos, enquanto durem.
É, a vida é realmente imprevisível e inconstante. Vamos dar uma grande mordida no mundo.

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