terça-feira, 10 de março de 2009

Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008

A dor me queimava em cada mínimo pedaço do meu ser. "Como? Porque?" - eu pensei.

Meu dia foi normal, animado pra falar a verdade. Eu estava feliz, feliz demais pro normal dos meus dias solitários.
Foi quando tudo aconteceu - e parece que foi em segundos.
Eu estava nervosa, brava, muito brava. Queria falar várias pra ela, várias mesmo.
Foi quando o pânico tomou conta de mim. As palavras dela eram ditas rápida e asperadamente - me machucavam. Palavra após palavra, que me deixavam tão magoada e tão nervosa, e depois veio a dor. Talvez a mais profunda que eu já tenha sentido. "Controle-se" - pedi pra mim mesma. Engolia o choro e sufocava a dor. A queimação tomava conta de mim, pedaço por pedaço. Eu tremia de dentro pra fora, as lágrimas rolando de meus olhos, os soluços sendo engolidos um atrás do outro. A vontade de gritar intalada em minha garganta, tudo se juntando lenta e dolorosamente.
O desespero tomava conta de mim, eu gritava por dentro: - "Não, não, não, não pode ser"
_FIM_
Corri desesperadamente pra ouvir alguma voz que pudesse me acalmar.
Desabafei, chorei e começei a pensar, pensar e pensar...
"Agora o que me resta é esperar. Isso não é normal, tem alguma coisa acontecendo" - eu pensei.

Ainda bem que eu tenho ela aqui, a voz dela me acalma, saber que ela existe me acalma, e poder imaginar que futuramente ela será minha.... me acalma.
Mas, até que ponto?

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