quinta-feira, 23 de abril de 2009

Diário de bordo - fase dois

A sensação de angústia parece não sair de mim.. angústia causada por minha impulsividade tosca.
Ao mesmo tempo que me sinto perdida, me sinto completamente renovada, digamos que.. pronta.
Estou lutando contra todas as minhas vontades, todos os meus desejos, estou lutando contra mim mesma, contra meus sentimentos e contra meu coração.
Usarei minha alma do avesso, a alma boa, a alma que está pronta.
Eu sei o que eu devo fazer, por mais que seja praticamente impossível até pra mim, mas se eu não tentar eu estarei fazendo o melhor? Não, eu estarei fazendo a mesma coisa de sempre.. te afastando.
Eu não tenho medo de dizer, eu te amo, e por amar-te tanto eu quero fazer isso — lutar contra tudo, para conquistar um sonho, que eu não sei se é possível mais, ou não.
Talvez o pior de tudo seja esperar, não esperar por esse sonho, mas sim esperar a calmaria vir, eu não sei quanto tempo levaria pra isso acontecer, mas manterei minha palavra.
Eu sei, ou pelo menos espero, que quando isso passar, quando essa dor, mágoa ou enfim, passar você irá procurar-me.. é por isso que espero a cada minuto do meu dia.
Afinal é terrível.
É completamente terrível não saber como você está.
Não ouvir a voz que eu mais gosto, não ver o sorriso que mais me deixa feliz.
Não ouvir aquela imitação de cachorro no meu ouvido, ou aquela vozinha de criança.
Mas ao focar-me em meu objetivo, guardo as melhores memórias em minha mente, que embora, a ausência contínua dos gestos mais simples com você, me fazem uma falta tremenda que chega a sufocar, me fazem querer continuar com essa tortura para que eu
não perca de vez (se é que já não perdi) o maior de meus sonhos.
Talvez o que eu mais tenha feito agora é acreditar, acreditar que não vai ter esse fim, que você irá confiar em minha palavra, pois dessa vez garanto.
Talvez por me ver na situação que me encontro, no desespero de afastar mais ainda o que mais quero, eu tenha mudado.
Eu repito: Se por alguma vez pensou em desistir de tudo, peço-lhe para que esqueça disso.
Deixe-me provar-te que o meu amor pode curar-me, e que o tempo pode curar-nos.
Estou deixando todos os meus erros pra trás, não podemos voltar no tempo para fazer um novo final, mas podemos começar agora um novo início e fazer um final melhor.

Devo confessar outra coisa?
Talvez seja mais um desabafo meu, algo que eu precise dizer.
Ao ver seu post, uma faca entrou em meu peito, talvez graças ao choque eu não consegui nem pensar direito.
E ao branco que me deu na hora, o desespero, o pânico de COMO isso foi ter acontecido.
Onde eu estava? O que aconteceu?
E ontem, novamente consegui lutar contra o medo e apenas esperar.. esperar que nada do que se passou em minha mente seja real.. mas doeu, e doeu bastante.

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