quinta-feira, 23 de abril de 2009

Diário de bordo - Fase quatro(última)

Me descrever agora seria fácil, mas complicado.
Minha alma, aquela boa, aquela que eu construi pro melhor, aquela que eu construi pra te alcançar nessa estrada tenuosa, se rasgou em milhares de pedaços.
A realidade enfim caiu sobre mim fazendo com que eu ficasse em pedaços, esmagando tudo que tinha dentro de mim.
No momento eu estou calma, nem chorar eu consigo, nem explodir mais.
Talvez eu tenha lutado tanto pra me tornar uma pessoa melhor, tanto pra mim, quanto pra você que eu me tornei realmente mais calma, mais paciente.
Me falaram uma vez: Cá, isso está em suas mãos.
E hoje, AGORA, eu falo: Não, não está mais.
Ao rasgar da minha alma tudo caiu das minhas mãos, e eu me pergunto.. onde está você pra me levantar agora?
Eu continuo aqui, forte, em pé, segurando pra não chorar feito um bebê.

Se me amas como fala, se não se vê com ninguém além de mim pra um futuro ou seilá o que, então te peço uma coisa, não deixes com que eu escape por entre seus dedos, enxergue isso agora, porque agora ao invez de eu correr atrás de você pelo caminho onde você partiu, eu parei, parei e me sentei numa pedra, onde riscarei o tempo.
Se procuras por seu coração, me encontrará — já que você mesma falou que o seu coração está comigo.

Talvez já tenha sido o suficiente pra você perceber.
Lembre-se dessa frase de um sábio: "Quanto mais cegos ficamos por tentar fugir de algo inevitável, mas nos afastamos do nosso maior objetivo, e quando a cegueira passa você estará completamente fora do caminho que deveria ter seguido, mas não seguiu por algum motivo qualquer. E quando se der conta nunca mais acharás o caminho.
[...]
Se ficar cego em algum momento, pare! Descanse e espere sua visão se recuperar antes de prosseguir, para não se perder do caminho que você sabe que quer seguir."

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