quinta-feira, 28 de maio de 2009

Destruição

Sonhos destruidos por mentiras. Devastação. Impulsividade. Mentirosa, mentirosa, mentirosa.
Uma noite e tudo mudou. O céu estava sorrindo pra mim, a lua estava feliz, as estrelas brilhando pra mim, em algum lugar bem distantes, retribuindo o brilho de meu sorriso, e em cinco minutos — cinco minutos de pura catástrofe, de puro veneno, de maldade — cinco minutos necessários pra quase cinco meses fossem jogados no lixo, por falta de credibilidade.
Cinco minutos que mudaram minha vida, que me tiraram a venda, e em meus olhos embassados eu pude ver sangue. Lágrimas de sangue, de dor, de sofrimento.. de angústia e de injustiça.
Tudo jogado em mim. Tudo lançado como facas afiadas, me perfurando por inteira, liberando assim todo o líquido brilhante e prateado chamado VERDADE.
A verdade caida bem aos meus pés. Meus olhos quase se viravam de repulsa, meu estomago se debatia dentro de mim de ânsia e meus planos eram riscados com carvão.
Planos miticulosamente feitos, sendo rasgados pelas próprias mãos que me ajudaram a monta-los.
E nesse momento, só algumas coisas se passavam na minha cabeça.
A mais marcante talvez, eram as palavras do homem que me criou — MUITO bem por sinal — "Nós tememos das pessoas, aquilo que nós mesmo fazemos, ou fizemos. Porque esquecemos que cada pessoa nesse mundo, é diferente da outra."
Sim, a verdade dói, porque em alguns momentos eu também pensava assim.. pensava nas minhas atitudes passadas, dos momentos onde eu era realmente PODRE, mas nossa, eu aprendi tanto com os meus vinte anos — na verdade em um ano, exatamente quando eu fiz vinte anos, eu aprendi mais do que eu aprendi a minha vida INTEIRA.
E em três ou quatro dias — não sei ao certo, pois parei de contar — eu aprendi muito mais.
As pessoas conseguem sentar na nossa bondade. Eu confiei tão cegamente em palavras, em sonhos que me deixei ficar cega. A venda caiu. Verdades que doem muito. Mas não doem por ser MINHAS verdades, doem por ser verdades dos outros, mentiras escondidas que sempre vem a tona.
Perante a esse argumento eu caminho em paz. Paz.. eu preciso tanto de paz. As MINHAS verdades cedo ou tarde aparecerão, e quanto esse momento chegar eu vou sorrir pro céu e agradecer. Obrigada Deus.
Errei. Errei e não nego isso, mas meus erros nunca foram contra VOCÊ! Afinal eu não teria feito tudo que fiz, pra conservar esse sentimento, em vão. E as SUAS verdades me rasgaram.
Hoje eu posso sorrir. Cada um colhe o que planta.

[continua]

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