segunda-feira, 25 de maio de 2009

"A nuvem parece fumaça, tem gente que acha que ela é algodão; algodão as vezes é doce, as vezes é doce não."

Como sempre, me peguei olhando o céu, hipnotizada — creio que eu tenho uma certa paixão pelo céu, talvez por ele ser tão imenso e tão desconhecido.
As nuvens sempre me lembram você, naquela tarde em casa. Encostadas na parede, eu olhava o céu — meus olhos insistiam em derramar lágrimas — e você fitava para fora da janela sem falar nada.
Lembranças. É confuso como parece que eu nunca tive nada antes de você, quero dizer, tudo que eu olho, tudo que eu toco me lembra você.

"A gente parece formiga lá de cima do avião. O céu parece um chão de areia, parece descanso pra minha oração."

Tão pequenos, com capacidade de carregar sentimentos tão grandes. rs.
As nuvens passam rápido no céu, com pressa. O vento as guia, e agora meu único guia é o vento.
Vou caminhar, pra onde o vento me levar. Outro modo fácil de me achar é seguir meu cheiro, será sempre o mesmo. Aquele familiar pra suas narinas. Estarei lá.

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