sexta-feira, 8 de maio de 2009

A 'senhora' destino, parte onze.

Meus olhos ainda estavam pesados, mas eu tinha dormido tão bem que mal estava ligando pra preguiça, afinal ela não estava aqui mesmo.
Esfreguei meus olhos, me espreguiçei e olhei ao meu redor: noite ainda.
— Nossa, ainda não amanheceu? — perguntei confusa.
— Não, ainda não. Não sabemos quando vai amanhecer por aqui. — respondeu a senhora destino.
Não estava preocupada com isso. Eu estava me sentindo eu, mais do que antes até. Eu me sentia bem, com esperança mesmo.
Talvez, o que eu tenha tirado dos meus sonhos — os que eu tive essa noite — era que não importa o quanto eu tentasse, ou quisesse, eu não ia conseguir tirar a parte boa daquele sentimento de mim, e eu nem queria isso, afinal agora a esperança estava do meu lado. Sorrindo pra mim, como meu anjo da guarda. Eu estava protegida, mas eu sabia o que queria. E era isso e nada mais.
Eu conseguia sentir calor, mesmo sem sol. Eu conseguia sentir a sensação do sol batendo no meu corpo, mesmo estando de noite.
Eu me sentia tão viva, conseguia respirar e enxer meus pulmões com o mais doce aroma da esperança, com o mais doce aroma da vida, do sorriso. Eu conseguia sentir aquele cheiro familiar de uma tarde de domingo num parque.
Eu conseguia sentir tudo. Até o arrepio quando um vento gelado passava por mim sem mais nem menos.
Nenhuma nova sensação havia chegado até então. E eu esperava agora apenas por sensações boas.
Pelo ORGULHO! E eu sabia... Ele estava próximo.

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